CUBISMO

Historicamente originado nas obras de Cézanne (pintor francês pós-impressionista que dizia que a pintura deveria tratar as formas da Natureza com formas geométricos, pois não deveria copiar a Natureza, e sim a transformar, mantendo somente suas referências exteriores), decompondo os objetos sem muitos compromissos de fidelidade com a aparência real das coisas, mas percebendo todos os planos e volumes.

O Cubismo tem como características principais a geometrização das formas, negação da perspectiva, a utilização do colorido sobre superfícies planas e a predominância de cores austeras, de branco a negro, passando por tons de ocre e marrom.

Essa Escola foi dividida em duas fases: o Cubismo Analítico e o Sintético.

O Cubismo Analítico

Iniciado em meados de 1907, era caracterizado pela excessiva desestruturação da imagem, decompondo a obra em partes distintas, registrando seus elementos em planos sobrepostos e examinando todos os ângulos. A decomposição, às vezes, foi tão grande que se tornou impossível de recohecer as formas nas obras cubistas. Nessa fase as cores foram reduzidas a tons de marrom, cinza e bege.

O Cubismo Sintético

Iniciado em 1911, o Cubismo Sintético reagiu ao Cubismo Analítico e procurou tornar as figuras reconhecíveis novamente. Foram incluídas nas obras letras, números, palavras e pedaços de madeira, vidro e metal. Os artistas, nessa fase, tinham como objetivo criar efeitos plásticos e ultrapassar os limites das obras, tentando despertar no observador não somente o sentido visual, mas também o tátil.

Teve como principais artistas Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay e Fernand Léger. No Brasil, foram muito influentes Tarsila do Amaral e Rego Monteiro.